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PRESSUPOSTOS METODOLÓGICOS

A concepção que defendemos parte do pressuposto de que temos como objetivo, a partir de reflexões conceituais, teóricas e temáticas, incentivar o estudante na desconstrução e desnaturalização das opiniões de senso comum. Ou seja, a partir de fatos do cotidiano, da realidade vivida pelos alunos e das ideias e representações sociais sem base científica, trabalhar a imaginação sociológica e problematizar o senso comum.

 
Para entender melhor a proposta, no livro trabalhamos a ideia de que ao final de cada capítulo e unidade o estudante deverá ter a capacidade de distinguir as noções de senso comum em relação ao pensamento sociológico, que seria norteada por uma imaginação sociológica crítica, problematizadora e dinâmica da realidade social que o cerca. Neste sentido, a cada capítulo do livro sugerimos a seguinte perspectiva didático-metodológica:


1 – Os capítulos têm a temática introduzida por uma questão problematizadora de senso comum, histórica ou conceitual. As estratégias são variadas e a combinação da utilização de notícias jornalísticas e opiniões da vida cotidiana permitem que professores e alunos atuem como investigadores dos fenômenos sociais do tempo presente.


2 – Os primeiros debates e reflexões - além do levantamento de conhecimentos prévios dos estudantes, coordenados pelo professor - estimulam os estudantes em direção à construção de uma imaginação sociológica, baseada em conceitos, teorias e temas do campo da Sociologia e das Ciências Sociais.


3 – Durante e após a leitura dos capítulos, recomenda-se a utilização de tabelas, gráficos, mapas, imagens, charges, filmes, textos clássicos da Sociologia e de sociólogos, de textos sobre questões da atualidade, de vídeos e de outras formas de tratamento da informação, para mobilizar situações de aprendizagens em torno dos conceitos e teorias entre os estudantes.


4 – Após leitura, debate e análise das ferramentas e suportes didáticos, o livro propõe questões que retomam as principais reflexões conceituais do texto, com o objetivo de potencializar a produção escrita dos estudantes e organizar de forma reflexiva os conhecimentos sociológicos.

5 – A valorização dos procedimentos de pesquisa fecha os capítulos. Desta forma, apresentam-se aos estudantes livros, filmes, questões do ENEM, sites, redes sociais e músicas, como instrumentos representativos de múltiplas linguagens, que têm o objetivo não de servir simplesmente como uma atividade complementar mas, fundamentalmente, como formação de estudantes pesquisadores e reflexivos.


6 – Sugerimos que no fechamento de cada capítulo ou bloco de capítulos, e de acordo com a dinâmica dos estudantes ou a vontade do professor, se promovam projetos didáticos, que podem ser temáticos ou de uso das mídias na elaboração de um produto final do ano letivo ou de cada unidade, como a criação de um jornal da turma, de uma hemeroteca com os jornais e notícias, de uma videoteca, de pesquisas de opinião na comunidade escolar ou a elaboração de jogos e vídeos quando necessário ou possível.


7 – A cada tema ou conceitos expressos nos capítulos do livro, faz-se necessário ter um objetivo, na medida em que não nos perdemos em debates, muitas vezes calorosos, mas que não conduzem à imaginação sociológica na perspectiva de superação das visões de senso comum.

 
8 – Recomendamos que o professor, a partir das dinâmicas construídas nas salas de aula, estabeleça diálogos e intercâmbios com as outras áreas de conhecimento, a partir da última seção encontrada em cada capítulo, que propõe uma disciplina específica para o diálogo interdisciplinar ou que o professor produza esse tipo de dinâmica a partir de parcerias com outros docentes de outras disciplinas. Isto é necessário, na medida em que entendemos que os conhecimentos prévios dos estudantes e suas aprendizagens escolares, muitas vezes, são permeados por contextos múltiplos de ensino. Apesar dos sistemas de ensino promoverem formalmente a disciplinaridade, o contexto da escola também possibilita, dependendo de seus agentes, a interdisciplinaridade. Assim, o diálogo com a História, com a Geografia, com a Literatura, com a Filosofia e com as Ciências Naturais e Matemáticas, entre outras, pode ser de grande proveito para o aprofundamento da imaginação sociológica. 

 

 

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